mercredi 19 avril 2017

Poema em processo: "lunar" ou "oposto lunar"


Poema em processo: "lunar" ou "oposto lunar" 


Una brújula
A Esther Zemboráin de Torres
Todas las cosas son palabras del
Idioma en que Alguien o Algo, noche y día.
Escribe esa infinita algarabía
Que es la historia del mundo. En su tropel
Pasan Cartago y Roma, yo, tú, él,
Mi vida que no entiendo, esta agonía
De ser enigma, azar, criptografía
Y toda la discordia de Babel.
Detrás del nombre hay lo que no se nombra;
Hoy he sentido gravitar su sombra
En esta aguja azul, lúcida y leve,
Que hacia el confín de un mar tiende su empeño,
Con algo de reloj visto en un sueño
Y algo de ave dormida que se mueve.
«El otro, el mismo», Obras Completas,
Buenos Aires, Emecé, 1989, vol. II, pág. 253.


Atividade de centramento para o poema que aborda aspectos referentes ao elementos primordiais pré-socráticos: terra, fogo, ar e água.
 


A criação literária consiste no diálogo entre a abordagem poética de Federico García Lorca e de Jorge Luis Borges (ver epígrafe). Por conta da carta deo Tarot, Lua, ser o arcano de número 18, o poema se constituirá de 18 versos.






Vale notar que, numa perspectiva, a carta 18 está relacionada com a criatividade e com a ilusão, afora a leitura semiótica da peça do baralho. Além disso, na psicologia psico-analítica de Gustav Jung, a lua refere-se ao arquétipo da conjunção alquímica do masculino e do feminino, enquanto forças naturais. Para Heráclito, o ocultamento da natureza e da imponência do ciclo cósmico, opto por recortar a noite como espaço para os opostos complementares. Com o meu próprio repertório imagético, prossegui a concretização do estímulo criativo com a foto-pintura da dupla Pierre-Gilles, cuja referência é Mercúrio, personificada pelo modelo italiano Enzo Junior.
 
Ao mesmo tempo em que o poema expressa o imagético das mutações da vida e dos seres, permanecem conjugados os seres e os elementos do diurno; de todo modo,


Resultado poemático "in progress"!





lunar
"detrás del nombre hay lo que no se nombra", J. L. Borges

se amas oculto

te amo surgindo
lobos relva mariposas
vaga-lumes vaga-mundos
branca centelha intensa
olhos traduzem instintos
ciclo cósmico e desejo desejante 
corpos serpentes corpos 
labaredas e enlaces
fluido crepitar de águas
secos úmidos pés alados paralisados 
quero-quero corujas tronco
estrela sibilina no céu da boca
seres diurnos espreguiçam patas e raízes
violento impulso violento 'logos'
ventre da terra semente canto ao vento
touros febris trovejam palavras
liberto mãos asas teu nome



Aucun commentaire:

Enregistrer un commentaire